domingo, 8 de abril de 2012

Eram sonhos...

Aqueles que pensava e vislumbrava na noite, às vezes gélida e negra, eram sonhos ou pesadelos que obnibulado maturava mas nao desejava, sem amor, calor, felicidade, carinho e aquela mão que aperta a nossa quando choramos, quando sorrimos ou quando queremos silêncio.

Sem pensar, sem procurar, sem desesperar e entre as cortinas das janelas que se tornaram portas, portas que abri para o corredor desse mesmo amor, do desejo, da amizade, da cumplicidade, do abraço, encontrei-te! E eis que tu, homem daqueles sonhos te fizeste sentir e desejar, te fizeste representar nas formas mais doces do meu ser. No meu olhar representado pelo brilho, nos meus lábios pela vontade que me culpou por te amar mais, no meu corpo pelo desejo que sufocou a dor e a angustia, na minha mão a saudade que existiu sempre que não te alcancei.

... deixamos o sonho para voltar à realidade da imperfeição assolada pela desilusão e cansaço!