Também há orvalhada no calor da noite, torna-a mais fria, mais dispersa e mais perigosa. Essa neblina, que percorre o céu, o chão e as paredes, que invade as roupas, que chega à pele, escorre molhando, como as lágrimas que correm no rosto, mais triste e mais sensível, como o suor que cai quando se ama... mas este não é quente, não é doce nem salgado... É amargo e sabe a escuridão, dessa noite que não acaba!
Sem comentários:
Enviar um comentário