segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Dançar (n)a chuva.

Era Agosto - o mês do calor e do sol, há anos pensado assim. Hoje, um Agosto mais instável nas sensações, no tacto, no olfacto, na visão e na audição. Enquanto a chuva, que cai, se Ouve fora, sobe o Cheiro a terra molhada. Os vidros da minha janela Sinto-os molhados, que quente esta água. Começo a tentar saber de ti, a procurar por ti, ansiar por ti entre cada intervalo de olhares para o exterior. Surges. Convidas-me a dançar na chuva, a dança dela, para ela e com ela, Contigo. Aceito-te e dançamos. O que esperas para estar onde eu já estou?
 

É Agosto, e hoje trouxeste-me aqui.

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